La casa de papel.

A série de língua não-inglesa mais assistida da Netflix terá a 4ª temporada lançada em meio à pandemia do coronavírus; streaming cresceu 31% em março.

Acabou a espera! Voltou ao ar na madrugada desta sexta, 4, o sucesso da Netflix, ‘La Casa de Papel’. A produção espanhola chega a sua 4ª e última temporada, trazendo a conclusão do grande assalto do grupo.

Para quem não conhece, a trama conta sobre o chamado ‘roubo do século’ à Casa da Moeda da Espanha. O plano é arquitetado pelo personagem Professor (Álvaro Morte), que conta com o seu grupo de ladrões. Dentre eles, personagens conhecidos como Nairóbi (Alba Flores), Tókio (Úrsula Corberó) e Rio (Miguel Herrán).

Na Parte 4 de ‘La Casa de Papel‘, os fãs finalmente saberão se Nairóbi irá sobreviver ou não; já que ela levou um tiro em uma emboscada.

Um dos maiores acertos da Netflix retorna às telas hoje. Nesta sexta-feira (3), estreia, na plataforma de streaming, a quarta temporada de La Casa de Papel. A Parte 4 da série traz um roteiro que explora a influência dos sentimentos no desenrolar do segundo maior roubo a uma instituição espanhola. Os momentos de tensão, como de costume nas outras temporadas, são constantes, e o grupo, que conta com novos integrantes, precisa lidar com uma traição, além de um inimigo interno.

A continuação da trama chega ao público durante a pandemia do novo coronavírus, que faz com que um terço da população mundial esteja em isolamento em casa buscando atividades para preencher as horas de quarentena. A situação é propícia para a alta audiência da série que já é a produção de língua não-inglesa mais vista da Netflix, e que registrou recordes de visualizações na última temporada. Aproximadamente 34 milhões de contas cadastradas no streaming assistiram à parte 3 apenas uma semana depois de sua estreia, no ano passado.

A série é uma das principais produções da Netflix, que vem apostando cada vez mais em conteúdo próprio desde que a concorrência no streaming tem aumentado com a entrada de gigantes do audiovisual como Disney, Amazon e HBO. O setor é um dos poucos que não apenas não vai sofrer prejuízos com a crise do coronavírus como também será beneficiado com o período de isolamento social e quarentena ao qual estão submetidas cerca de 2,6 bilhões de pessoas no mundo. Isso porque a Netflix faz parte de um grupo de empresas de “ficar em casa”.